Constantemente, os meios de comunicação trazem reportagens com as autoridades educacionais proclamando a má formação de seus professores. Se a educação no Brasil não vai bem, o principal culpado é o professor.
Infelizmente, as regras entre a escola pública e a particular são bem diferentes. Dificilmente o professor de escola pública lecionará se ele precisa ficar parando a sua aula para separar uma briga entre alunos, pedir silêncio frequentemente e preparar aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de formar melhores cidadãos.
As escolas particulares são “conteudistas”, a suspensão e a reprovação são aceitáveis; Enquanto na rede pública é cobrado cada vez menos do aluno e não é permitido fazer quase nada com aqueles que atrapalham a aula. Os professores são alvos de insultos, agressões verbais ou até mesmo físicas, e quando vão reclamar na Justiça, ouvem “Não vai adiantar nada”.
Os bons alunos vêem os maus sem nenhuma punição e naturalmente devem pensar: “Pra quê vou me esforçar tanto se não levo mérito nenhum? Pra quê vou me matar de estudar se para ser um jogador de futebol, um artista que só faz tirar as roupas na TV ou até mesmo para ser o presidente do país não é necessário o estudo?”
Os cursos ligados à área de magistério não estão tendo mais procura nas universidades, pois ninguém quer uma profissão desvalorizada e estressante como a do professor.
Classes lotadas, violência, materiais destruídos pelos próprios alunos, insultos, desperdício de merenda e a culpa é exclusivamente do professor.
Está na hora de pensar em deixar filhos melhores para o nosso mundo.
